Desejos e existências fictícias
por Leo
Hoje ouvi um relato que me fez pensar, falava sobre mulheres que nunca se poderia ter.
Pensei então que desejamos coisas o tempo todo, e a maioria absoluta delas não está a nosso alcance imediato.
Além disso, a grande maioria exigiria um esforço muito grande para consegui-las, que na prática faria com que não valessem a pena, além de impedir a obtenção de outros desejos.
Como corolário tem-se que a maioria absoluta de nossos desejos é irrealizável.
Mas a coisa é mais estranha que isso...
Desejamos as coisas a partir de nossa experiência sensorial direta, superficial, ignorando a maioria dos aspectos e circunstâncias do objeto de desejo.
E possivelmente a maioria deles (os objetos) seria desinteressante se os conhecêssemos mais a fundo, além do quê sua imagem seria tão alterada que não seria mais o objeto que desejamos a princípio.
Corolário: desejamos seres idealizados e fictícios cuja obtenção é na prática impossível.
E creio eu, essas considerações não se restrinjam apenas a desejos, mas também a toda uma classe de experiências subjetivas cotidianas (medos, previsões, impressões, ...).
Sendo assim, nossa existência subjetiva cotidiana é em grande parte uma ilusão, vivemos uma ficção que criamos para nós mesmos.
Assim sendo, até que ponto é desejável nos restringirmos às experiências limitadas de nossa vida como se apresenta?
Já que fantasiamos e vivemos essa fantasia não deveríamos estar buscando sonhos e experiências que não acontecerão?
Por que viver o mundo real, se podemos viver um mundo muito mais vasto?
Enfim, parece ser um tópico importante...
Pensei então que desejamos coisas o tempo todo, e a maioria absoluta delas não está a nosso alcance imediato.
Além disso, a grande maioria exigiria um esforço muito grande para consegui-las, que na prática faria com que não valessem a pena, além de impedir a obtenção de outros desejos.
Como corolário tem-se que a maioria absoluta de nossos desejos é irrealizável.
Mas a coisa é mais estranha que isso...
Desejamos as coisas a partir de nossa experiência sensorial direta, superficial, ignorando a maioria dos aspectos e circunstâncias do objeto de desejo.
E possivelmente a maioria deles (os objetos) seria desinteressante se os conhecêssemos mais a fundo, além do quê sua imagem seria tão alterada que não seria mais o objeto que desejamos a princípio.
Corolário: desejamos seres idealizados e fictícios cuja obtenção é na prática impossível.
E creio eu, essas considerações não se restrinjam apenas a desejos, mas também a toda uma classe de experiências subjetivas cotidianas (medos, previsões, impressões, ...).
Sendo assim, nossa existência subjetiva cotidiana é em grande parte uma ilusão, vivemos uma ficção que criamos para nós mesmos.
Assim sendo, até que ponto é desejável nos restringirmos às experiências limitadas de nossa vida como se apresenta?
Já que fantasiamos e vivemos essa fantasia não deveríamos estar buscando sonhos e experiências que não acontecerão?
Por que viver o mundo real, se podemos viver um mundo muito mais vasto?
Enfim, parece ser um tópico importante...